quinta-feira, 12 de junho de 2014

Vida Cancheira na Copa do Mundo

Sim, vocês não leram errado! O Vida Cancheira está de volta depois de um longo inverno de mais de um ano, para participar desta grande festa do futebol mundial que é a Copa do Mundo, sobretudo porque ela será disputada este ano em nosso país.

O podcast gravado na noite desta quarta-feira (11) teve como objetivo dar uma amostra do que os próximos 32 dias nos reservam, e explicar como funcionará a nossa participação ao longo da competição. Além de ser ouvido, o podcast poderá ser baixado no formato .mp3.

sábado, 7 de junho de 2014

a.F. e d.F.

Provavelmente a grande noite e o gol mais importante do eterno Capitão
pelo Internacional (Foto: Reprodução/O Globo)
Impossível me estender muito. Na manhã deste sábado o mundo do futebol foi surpreendido com a trágica e triste morte de Fernando Lúcio da Costa, aos 36 anos. Grande ídolo das torcidas do Internacional e do Goiás, a biografia de Fernandão dispensa maiores apresentações. Um cara que talvez tenha sido mais admirado pela sua postura profissional e humana, além da liderança dentro de campo, do que propriamente pela qualidade enquanto jogador de futebol. Inegavelmente foi um personagem importantíssimo na história do futebol gaúcho e brasileiro.

Fernandão foi o símbolo de um novo Internacional. Fernandão talvez tenha sido o maior responsável por eu ter mudado minha visão sobre a rivalidade Gre-Nal, fazendo com que eu aprendesse que era possível torcer pelo Grêmio, sem necessariamente desrespeitar o Internacional. Um cara como Fernandão faz com que hoje eu consiga me colocar no lugar dos torcedores colorados, que acaba de perder não só um ídolo, mas o símbolo da mudança de patamar do seu clube. Veja só, o mesmo cara que não cansava de ressaltar que "ninguém poderia ser maior que o clube".

De fato, Fernandão não era maior que o Internacional, mas certamente foi o maior que passou pelo clube, ajudando-o a torná-lo ainda mais Gigante. Um clube de futebol faz com que as pessoas que lá estão de certa forma façam parte de nossas famílias. E às vezes a vida é injusta, leva os bons muito cedo e deixa os nem tão bons assim fazendo hora extra entre nós. É como se um familiar de cada colorado estivesse os deixando neste sábado cinzento. Fica o pesar, os sentimentos à toda família do Fernandão, família muito maior do que ele mesmo poderia imaginar.

De certa forma sou grato ao Fernandão. O gol 1000 em Gre-Nais. O gol e a atuação no Gre-Nal que decretou nossa queda. Os gols que lhe deram a artilharia da Libertadores de 2006. O pedido para sair naquele maldito 17 de dezembro de 2006. Tudo isso fez com que eu encarasse o futebol com outros olhos. Tudo isso fez com que eu encarasse nosso maior rival com outros olhos. Capitão do Internacional, capitão da América, capitão do Mundo. Capitão da vida. O futebol agradece por ter tido o privilégio de acolher uma figura humana gigante como Fernandão. Fique em paz, onde estiveres, Capitão.