sexta-feira, 30 de março de 2012

Quatrilho

Ontem à noite aproveitei a noite fria, porém agradável, para ir ao Olímpico Monumental, onde o Grêmio recebeu, e foi péssimo anfitrião para o Avenida, de Santa Cruz do Sul. O time da capital tornou a impor um futebol decente, amassou os alviverdes do início ao fim, e estes podem dizer que voltar com 4 gols na mala é um senhor lucro, fato sobrepujado pela completa ruindade de seu time. Quando o jogo transcorre praticamente em um ritmo de "ataque vs defesa", até a própria análise fica um tanto quanto comprometida, pois a movimentação defensiva é pouco exigida, as transições não são com a velocidade que um jogo de alto nível exige, entre outros detalhes que procuramos nos ater quando estamos nos estádios. Jogos assim, na realidade, são mais interessantes de serem acompanhados via televisão, entretanto o hábito me leva para as arquibancadas. Não tem jeito.

Até que enfim vi o tão incensado Facundo Bertoglio jogando desde o início em sua função em que mais rendeu, como 2º atacante. A turma que acompanhou e comentou neste post acertou na mosca, e eu não sei porque tinha dúvidas do rendimento do garoto. Veloz, hábil, driblador, foi "para dentro" dos defensores do Avenida, os enlouquecendo durante os 90 minutos. Preciosa atuação do garoto, que, apesar de precisar de um teste realmente mais forte, parece evoluir mais a cada partida, se sentindo à vontade com os companheiros e com a camisa Tricolor. E fez um gol, o 4º, aproveitando rebote em jogada de combinação dele próprio com Júlio César. A propósito, o lateral voltou voando baixo. Alguém consegue entender como Pará ainda farda no 11-inicial?!

Outro capítulo à parte foi Marcelo Moreno. Com pouco mais de 1 minuto de jogo, o boliviano já abria o placar, com um gol muito bonito, de voleio, em sobra de bola mal afastada pela zaga do time de Santa Cruz. Antes de finalizar o primeiro 1/3 da partida, o centroavante ampliaria o placar, cobrando pênalti - duvidoso, por sinal, compensando um não marcado sobre Bertoglio, logo após o 1º gol - com muita categoria. O Avenida até esperneou na 1ª etapa, em 2 ataques perigosíssimos, quando o placar ainda marcava 1-0. Em um deles, Fernando salvou, e no outro Victor fez defesa monumental. Do 2-0 em diante, o time afrouxou, passou a tocar a bola até o final da 1ª etapa, sem mais nada digno de nota.

Com o jogo praticamente definido ao final dos 45 primeiros minutos, tratei de acompanhar o jogo um pouco mais relaxado, e Luxemburgo me pareceu tranquilo e satisfeito, pois fez 2 experiências na volta do intervalo: ingressaram Marco Antônio na vaga de Souza e o supracitado Júlio César na vaga de Gabriel, passando o inexplicável Pará para a lateral-direita. @Souza_monjolos já não vinha jogando grandes coisas, errando muitos passes, e Marquinhos vinha bem, entretanto, na formatação em quadrado no meio-campo, as coisas deixaram de acontecer. A chance mais impressionante ainda foi perdida pelo Avenida, após cobrança de falta, o jogador do Periquito conseguiu chutar torto, para fora, de dentro da pequena área. O Grêmio controlava a partida, mas o adversário era quem buscava recuperar o prejuízo.

E acabou pagando caro por isto, sofrendo o 3º gol. Os mandantes encaixaram um contra-ataque fulminante, e, em 3x2, próximo à área do Avenida, Bertoglio tinha opções com Marcelo Moreno, pela direita, e Léo Gago, pela esquerda. @facubertoglio assistiu o volante, que sem marcação, adiantou e mandou um petardo, que Rodrigo Feijão, por mais esforços que fizesse, não conseguiria pegar nunca. Alguns minutos, o argentino, impossível, ia arrancando com muita velocidade pela esquerda, e foi juntado pelo defensor Juninho, que recebeu o 2º amarelo e foi para o chuveiro. Depois disto, o jogo acabou para o Avenida, que apenas tentou fazer com que a derrota não fosse ainda maior. Foi, por apenas 1 gol a mais, o de Bertoglio, descrito anteriormente.

Os últimos 10 minutos foram constrangedores, a bola não saía da intermediária defensiva do Avenida, e os 4-0 quase viraram 5, 6, 7... Enfim, o jogo terminou e o Tricolor segue com a melhor campanha da Taça Farroupilha, sendo o único 100%, depois de 5 rodadas. Manter o ritmo é essencial para que as decisões na fase eliminatória sejam todas jogadas no Olímpico, ao contrário da Taça Piratini, onde, caso fosse até a final, o Grêmio jogaria os 3 jogos fora de casa. O próximo jogo é contra o Pelotas, na Boca do Lobo, e Vanderlei Luxemburgo não contará com Gilberto Silva, que sofreu fratura (totalmente acidental, ressalte-se) no nariz; em seu lugar possivelmente jogará Vílson. Que o time siga evoluíndo, e, neste ritmo, consiga ao menos uma indicação ao Oscar na temporada 2012.

Antes do Esquecimento
  • Grande jogo, ainda na quarta-feira do Gauchão! Pelo grupo 1, liderado pelo Inter, o São José foi aos Plátanos enfrentar o Santa Cruz. O Galo, que venho avisando, está pedindo para cair, vencia a partida por 3-1 até os 28' do 2º tempo, quando permitiu a reação do Zequinha, que empatou a partida. Ao menos o alvinegro conquistou seu 1º ponto na Taça Farroupilha. Enquanto isto, o São José segue com sua boa campanha no 2º turno, acumulando 8 pontos, na 3ª posição.
  • O grupo 4 da Copa Libertadores da América está praticamente definido. Com as vitórias do Boca Juniors sobre o Arsenal, por 2-0 (Ledesma e Sánchez Miño), e do Fluminense contra o Zamora, por 0-1 (Rafael Sóbis), só um milagre classifica o time do Viaducto. O Tricolor das Laranjeiras mantém os 100%, e está classificado com absurdas 2 rodadas de antecedência. Bom, o destino do Flu está selado: bailar na curva contra algum time alternativo nas oitavas-de-final.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Jogo para dormir...

Fora de casa o Inter jogou pouco e empatou em 0 a 0 com Lajeadense. É bem verdade que o time comandando pelo Dorival Junior estava muito desfalcado. Mesmo com um time recheado de reservas o colorado jogou praticamente coisa nenhuma e fez o time de Lajeado comemorar o empate dentro de seus domínios. O jogo foi um 0 a 0 de deitar e dormir onde os defensores foram melhores que os atacantes. Damião ficou morrendo de fome mais uma vez, Dagoberto jogou recuado e não rendeu tudo aquilo que se imagina, o menino João Paulo não conseguiu mais uma vez desenvolver o seu futebol. Jaja assim como Dagoberto jogou muito recuado fazendo a terceira função da meia cancha e mostrou que ali não é o seu lugar.
O que se salvou foi a defesa com grande atuação de Índio e R.Moledo. O time do Lajeadense lutou bravamente para segurar o empate e levou o ponto merecido. O Time da P.Cacique provou que sem Oscar, D´Alessandro, Dátolo, Tinga e Guiñazu a sua meia cancha perde muita qualidade e fica sem mecânica nenhuma de jogo. Os laterais Kleber e Nei fizeram muita falta e convenhamos os dois não são lá uma Brastemp mas é bem pior sem eles.
Portanto o Inter têm que recuperar seus atletas para o jogo contra o Santos. Agora com a classificação assegurada matematicamente o mais importante é tirar o povo do Departamento Medico e colocar em campo o mais rápido possível pois ficou provado que sem seus esses atletas titulares vai ficar bem mais difícil ganhar de Neymar, Ganso & Cia.

Destaque: Índio e R.Moledo foram muito bem.

Decepção: Olha sou defensor do menino João Paulo é um jogador técnico, inteligente e tem bom chute a media distancia lembrando vagamente o Giuliano. Mas o guri parece estar com medo de jogar e se continuar devendo o futebol esperado vai perder cada vez mais espaço.

*Apesar de Milan e Barcelona ter sido 0 a 0 no placar no estadio San Siro ambos fizeram um baita jogo. Onde o time da terra da bota fez um ferrolho que conseguiu segurar a volúpia do time de Messi & Cia que foi muito superior. E mais uma vez o Robinho ficou devendo e mostrando que é sim pipoqueiro. Agora a bronca é lá na Catalunha onde time de Pep Guardiola vai contar com sua fanática torcida e certamente será bem mais difícil para o time de Ibrahimovic passar de fase.

**O Bayern Munchen fez 2 a 0 no Olympic de Marseille e carimbou a sua vaga a próxima fase. Com grande atuação de Robben.

***O Mengo de R10 e Wagner Love tomaram uma ruim do Olimpia de Marin e do ex-gremista Orteman perderam o jogo de 3 a 2 e se complicaram de vez na competição mais charmosa das Américas.

Pergunta : Quantos problemas ainda Giovani Luigi vai ter que enfrentar em seu mandato?            

terça-feira, 27 de março de 2012

Aos leões, sem o Gladiador

Porrada sofrida, lesão constatada, cirurgia feita. Confirmação de uma parada de, na melhor das hipóteses, 4 meses. Kléber vinha sendo, indiscutívelmente, o principal jogador do Grêmio nestes primeiros 90 dias de 2012, marcando gols, sendo altamente decisivo. A pergunta que cabe é: haverá vida sem o artilheiro gremista na temporada? É uma certeza, a que o time perderá poder de fogo sem o atacante, contudo caberá a Vanderlei Luxemburgo ajeitar a casa, considerando que se encerrou a famosa janela de transferências e, por consequência, não virá nenhum novo reforço. O Vida Cancheira analisou a situação, e traz algumas alternativas, visando auxiliar ao treineiro gremista neste desafio que não era sequer suposto pelo mais pessimista.

A solução teoricamente mais óbvia é o ingresso de Facundo Bertoglio como 2º atacante, função onde melhor rendeu nos seus ingressos de 2ª etapa; quando saiu como titular, na meia-cancha (ou como 3º atacante), não agradou tanto. O argentino não provocaria uma alteração tática muito grande, apenas as características em relação a Kléber se modificariam um bocado. Enquanto Kléber é um jogador de maior retenção de bola, Bertoglio faz o trabalho de um velocista, procurando acelerar as jogadas, com incursões mais agudas, na base de dribles verticais. O Gladiador vinha recompondo bem, a dúvida é saber se Facundo o fará com a mesma eficiência. Particularmente, fosse eu o técnico, escalaria Bertoglio sem medo de errar, e, ainda mais, se fosse dirigente, daria um jeito de encontrar investidores para contratar este gringo de uma vez.

Nas mesmas características de Bertoglio, mas sem a mesma qualidade do argentino, temos o garoto Weverson Leandro, outrora comparado a Neymar, que apenas enganou no Gauchão do ano passado, não jogando mais absolutamente nada desde então. Poderia ser uma chance para o menino se afirmar, mostrar seu valor em um time já relativamente azeitado, e jogando na sua real função, não sendo inventado como meio-campista (!). Apesar de tudo isto, penso que o guri não aproveitaria bem esta oportunidade, uma por não ter qualidade para tanto, outra por sem completamente imaturo para assumir tamanha responsabilidade. Se já não conseguiu jogar decentemente como um reserva eventual, como jogaria com esta carga em suas costas?

Luxemburgo jamais faria isto, jogar com 2 centroavantes, porém o Guerreiro Imortal está sempre ali, afim de jogo e chuleando uma oportunidade no starting lineup. Ano passado, ainda com Renato Portaluppi, houve esta tentativa com 2 homens de área, com o próprio André Lima junto a Borges. Eu, mesmo escaldado, pensei que poderia dar certo. Ledo engano, e fiquei ainda mais escaldado, a ponto de querer a cabeça de Luxa em uma bandeja caso ele venha a fazer este impropério tático. O 99 sempre estará lá, pronto para ser nosso 13º jogador quando necessário, podendo substituir Marcelo Moreno de vez em quando, mas é só. O esquema atual do Grêmio que já é um gesso, se tornará uma múmia com um double-nine.

Por fim, uma alternativa que o técnico inclusive utilizou no Flamengo, escalando, além dos 3 volantes, 2 meio-campistas, neste caso Marquinhos e Marco Antônio, com apenas Marcelo Moreno na frente. Para jogos encardidos creio que seja uma alternativa decente, mas o treineiro possivelmente seria taxado de "novo Celso Roth", para sair em alto nível das ofensas. Abro espaço às opiniões dos leitores, para que indiquem qual seria a melhor alternativa para Luxemburgo fechar este quebra-cabeça. Vale tudo, menos repatriar o Rafael Marques para improvisá-lo no ataque. A decisão está com Vanderlei Luxemburgo, mas aqui a palavra está com vocês!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Porto Alegre é que tem

Porto Alegre é que tem 4 clubes na 1ª Divisão do Gauchão, e no final de semana de comemorações do aniversário de 240 anos da Capital de Todos os Gaúchos, houveram os confrontos entre os clubes capitalinos, com vantagem ampla para os 2 mais famosos. Um detalhe interessante a ser ressaltado é o fato de nenhuma das 2 partidas ter sido disputada em Porto Alegre; o Cruzeiro preferiu mandar o jogo contra o Grêmio em Novo Hamburgo, e o Inter, na impossibilidade de utilizar o Beira-Rio, por conta do show do mito Roger Waters, recebeu o São José em Canoas. Enfim, o Vida Cancheira já falou do jogo entre Inter e São José, que não teve sequer 10% dos problemas que envolveram o confronto do Estádio do Vale. No fim das contas, mesmo com a vitória do Grêmio, por 2 a 1, absolutamente todos voltaram insatisfeitos do Vale dos Sinos.

O querido Cruzeirinho já havia sido uma senhora carne de pescoço na Taça Piratini, apenas ficando de fora das quartas-de-final por um detalhe envolvendo perda de pontos, e não poderia ser diferente ao enfrentar um time do porte do Grêmio, que vinha de 3 vitórias consecutivas na Taça Farroupilha. O Estrelado lutou para tirar os 100% de aproveitamento do Tricolor, mas diversos fatores o impediram. Uma partida complicadíssima, de fato. O time de Luxemburgo não jogou bem, em sintonia diferente das últimas partidas (antes do River Plate/SE), sobretudo com a entrada de Bertoglio no meio-campo deu muito mais velocidade ao time, ao contrário da cadência que a equipe vinha tendo com (pasmem!) Marco Antônio. Os demais meio-campistas não se adaptaram a este estilo.

Mesmo com todos os problemas de formatação do meio-campo, Fernando foi um dos melhores no final de tarde de ontem. Não apenas pelo golaço feito a 9' do 1º tempo, como também mostrando grande consistência, desarmando e saindo para o jogo com muita qualidade, e calando a boca deste cronista, que nunca confiou muito no futebol do camisa 17 gremista. Na sequência, assim como no gol gremista, Alberto cobrou falta com muita categoria, mas não teve a mesma sorte, e mandou no poste esquerdo de Victor. Dali em diante, muita marcação, e poucas chances de gol criadas, apenas com domínio territorial do Grêmio. Nos últimos 10', Bertoglio criou 2 boas chances, desviando bola de cabeça que Moreno não aproveitou, e deixando Gabriel na cara de Fábio, que defendeu o chute do lateral-direito.

Na 2ª etapa, Beto Campos mandou seu time para cima, monopolizando a posse da bola, entretanto só chegando com perigo em bolas alçadas à área gremista. Depois de quase 40 minutos de tentativas pelo alto, sem dar chances de jogo ao Grêmio, o Cruzeiro finalmente empatou, com Davidson, desviando cruzamento da direita. O gol simplesmente apavorou o Grêmio, que pensava estar cozinhando bem o jogo, mas que, na verdade, estava cedendo muito campo ao adversário, e merecidamente sofreu o empate. A reação imediata foi partir para cima, e Luxemburgo consolidou esta postura ao sacar Souza e colocar André Lima no jogo. No 4º de absurdos e inexplicáveis 6 minutos de acréscimo dados por Leandro Vuaden, o árbitro tratou de finalizar em grande estilo sua terrível atuação.

Depois de chute de longe de Léo Gago, a bola desviou no braço do defensor do Cruzeiro, e, no rebote, Leandro chutou nas nuvens. Eu, se fosse o apitador, teria validado a vantagem, e jamais teria voltado atrás para marcar o penal. Enfim, após a marcação, feita pelo auxiliar, os jogadores do Cruzeiro foram para cima do trio de arbitragem, que chamou o reforço da (sempre despreparada) Brigada Militar, e estava feito o tumulto. Inclusive um atleta levou um jato de spray de pimenta no rosto, sem contar a entrevista infeliz que o capitão deu à Rádio Gaúcha, que refletiu negativamente entre os profissionais que faziam a transmissão. No final das contas, todos erraram, começando pelo juiz, passando pelos jogadores do Cruzeiro, que não precisavam ter reagido daquela maneira, e terminando na postura covarde da BM. Apenas quem não errou foi Marcelo Moreno, que, aos 53', converteu o pênalti e deu a vitória ao Tricolor.

Antes do Esquecimento
  • Kléber fora de combate por 5 meses. Todos colocando a culpa na arbitragem, a repercussão do fato foi quase sensacionalista contra a arbitragem gaúcha. Concordo, os árbitros daqui vem muito mal, mas, o que eles podem fazer quando um atleta é visado pelos seus marcadores da forma como é visado o Gladiador? Não se pode impedir um zagueiro de fazer a marcação mais firme, do contrário isto não será futebol, reconhecidamente um esporte de contato. Ninguém tem culpa pela lesão do atacante gremista, foi apenas uma fatalidade.
  • Destaque da Taça Farroupilha para a campanha invicta do Canoas, que venceu o Santa Cruz, em confronto direto contra o rebaixamento, no sábado, por 1 a 0 - no Complexo da Ulbra. O Tricolor canoense já soma 9 pontos na classificação geral, 1 a menos que o próprio Santa Cruz, que demitiu o treinador Edinho após a derrota. A briga contra o descenso também será empolgante nas últimas 3 rodadas, com os 2 citados, Ypiranga, Avenida e Cerâmica lutando ponto a ponto para manterem-se na 1ª Divisão do Gauchão em 2013.

Venceu quem tinha a obrigação de vencer...

O Inter venceu o São José por 3 a 0. O time da P.Cacique mesmo sem o talentoso menino Oscar, sem o seu camisa 10 D´Alessandro e o Guerreiro Guiñazu conseguiu fazer um grande jogo, manter os 100% no Gauchão e ainda de lambuja fazer três gols no time do IAPI. O Inter foi superior o jogo inteiro com boa atuação de Dagoberto, Damião que fez 2 gols e de Dátolo que além do gol manteve o bom nivel de atuação.
O time do Zequinha pouco pode fazer tamanha era a superioridade colorada, mas Cléber Oliveira em uma cobrança de falta chutou a bola no poste de Muriel provocando suspiros de alivio para o povo que veste vermelho e Branco. Fabiano Eller ainda mostrou que têm café no bule e é com certeza melhor do que muito zagueiro por aí e que tem bola o suficiente para arranjar uma vaguinha num time da seria A do Brasileirão.
Ressalto também a atuação de Tinga que mostra a cada jogo que realmente é um jogador "Cancheiro" conhecedor de atalhos e acima de tudo com uma inteligência tática acima do normal, Muriel quando exigido novamente foi muito bem, Kleber voltou ao bom rendimento e Elton deu boa resposta na posição dele de origem.
Portanto o Colorado foi muito bem nesta rodada do gauchão, o time mesmo desfalcado de jogadores importantes manteve o bom nivel de jogo. Agora o técnico Dorival Junior deve manter o rendimento do time e acima de tudo a convicção de seu modo de jogar.

Destaque: Damião que fez uma baita partida, Dátolo mantendo o nivel e Kleber que voltou a fazer o que sabe que é jogar futebol.

Decepção: Têm caroço nesse angu. Dorival deve ter uma boa explicação por sempre deixar de canto o bom jogador Gilberto pois este já provou que joga mais que Jô e Jaja porém o técnico colorado gosta de coloca-lo em uma geladeira.

* No Clássico paulista o Coringão de Tite derrubou Felipão que estava invicto a 14 jogos com o Palmeiras.

** O Bahia do conhecido Paulo Roberto Falcão deu uma chapuletada de 7 a 1 no Itabuna sendo que quatro gols foram do atacante Souza.

*** Fernando Alonso vence no GP da Malásia enquanto Felipe Massa que é da mesma equipe foi apenas o decimo quinto e teve um final de semana para esquecer.

**** Bruno Senna apesar de muitas dificuldades foi o sexto e provou que é bom na boleia. Agora é manter o ritmo e continuar a somar pontos e fazer um bom campeonato de F1.

Pergunta: Será que é difícil achar um investidor para o Inter comprar o Oscar e resolver esse imbróglio com o São Paulo?

quinta-feira, 22 de março de 2012

O importante foi o ponto na mala

O Inter ficou sem ar em La Paz porém conquistou um ponto importante na caminhada rumo as oitavas da competição mais charmosa das Américas. O Colorado não rendeu o esperado ainda mais com os desfalques de D´Alessandro e Oscar este de ultima hora. Com isso o Inter até fez frente no primeiro tempo porém na segunda etapa o time da P.Cacique errou muito passes, se perdeu no jogo, levou um gol e não tomou mais porque Muriel estava em noite inspirada fechando a goleira e mostrando que tem bala na agulha para vestir a camisa numero 1 do time.
Dagoberto não foi bem assim como Kleber que mais uma vez deixou a desejar, João Paulo não mostra lá grande entusiasmo em seu futebol pois era sua função em reter a bola e parar com a correria coisa que aconteceu. Dorival providenciou trocas mas que pouco adiantaram porém para "salvar a barca" o bom reserva Gilberto fez um gol as 43min da etapa final garantindo o empate fora de casa e tornando o Inter o único time do grupo que foi a La Paz e voltou sem derrota e com um ponto na mala.
Portanto o Inter conquistou um empate precioso devido as circunstancias agora é esperar pelo confronto com o time de Neymar, Ganso & Cia e dar o troco vencendo e garantindo a primeira posição do grupo.

Destaque: Muriel foi soberano em La Paz. Tinga jogou muito mostrando toda a sua experiencia de cancheiro jogando só nos atalhos e do começo ao fim pois no lance do gol colorado Tinga estava na área mostrando que tem muito folego, experiencia e acima de tudo inteligência.

Decepção: Ta certo que o o menino João Paulo foi jogado na fogueira de ultima hora mas esperava mais deste jogador que surgia como grande promessa colorada. Kleber pode render mais.

*O Vasco venceu o Libertad ficando com o mesmo numero de pontos que o time paraguaio ambos com sete. Sendo assim empurra a bronca para o Alinza  Lima e o Nacional-URU pois os dois times tem  3 pontos e farão um baita jogo na próxima semana em Montevidéu. 

** O Corinthias venceu pelo placar minimo de 1 a 0 o Cruz Azul do México assumindo a liderança do seu grupo.

Pergunta: Qual será a punição do Jô?

quarta-feira, 21 de março de 2012

Insuficiência crônica

No momento em que pego o computador para escrever, estou comendo uma pratada de arroz, massa e frango, e assistindo ao final do jogo do Corinthians na Libertadores. Quer dizer, reside mais ou menos por aí, e pelos efeitos da cerveja, a importância de analisar a partida fraquíssima que o Grêmio acabou de fazer contra os sergipanos do River Plate. Me atrevo a dizer que, fossem os falsos "millonarios" um pouco mais qualificados, neste momento estaria irado, lamentando e xingando Deus e o mundo pela eliminação do Tricolor na Copa do Brasil. Estivesse a mufa instalada no Monumental, e o crime que se desenhava ganharia cores e matizes de uma triste e desgraçada realidade. Enfim, a classificação veio, e o Grêmio enfrentará o Ipatinga na 2ª fase do torneio.

Uma Coca-Cola vai bem nestes momentos, sobretudo para digerir, tanto a comida, quanto a atuação que vi na noite de hoje. A solidez que o meio-campo ofereceu nos últimos jogos foi destroçada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, ao inventar sair jogando com Bertoglio, na vaga de Léo Gago. Imaginar que, no futebol atual, uma pequena superioridade técnica poderá se sobressair à uma firmeza e postura táticas consolidadas é uma bobagem sem tamanho. O decantado 4-3-3 deixou o time com a consistência de uma gelatina quente, somando-se a isto a atuação constrangedora de Souza, que precisa decidir se joga bola, ou se dedica definitivamente à sua página no Twitter. Obviamente, a bomba estouraria em algum momento.

E foi relativamente cedo, eu ainda estava no T5, a caminho do estádio, quando Lelê abriu o placar, em um gol cretino, xiripento, mas que vale tanto quanto um gol de placa. River Plate na frente, a 1 gol da histórica classificação (que havia ficado no "realizável à longo prazo" em 2011, contra o Botafogo). Facundo Bertoglio até não tinha uma atuação ruim, porém o deslocamento de Marco Antônio, como eu já havia destacado em outro post, destruiu a meia-cancha, ao ser posicionado na 2ª linha, nos vértices laterais do losango proposto sem a bola. O Grêmio não incomodava muito, e o preciosismo nas finalizações irritava até o mais parcimonioso dos torcedores. As vezes dava a impressão que o Grêmio não queria fazer gols.

Na parte final do 1º tempo, Marcelo Moreno, no pedestal de sua displicência, quase desperdiçou um gol feito, mas, na base do amassão no zagueiro, empurrou tudo para dentro do gol do River. Empate de certa forma justo, pelo volume de jogo gremista, porém que não refletia com muita clareza a seriedade com a qual os jogadores gaúchos pareciam tratar o jogo. Houve um bônus para os mandantes com a expulsão do autor do gol sergipano Lelê, ao dar uma tesoura irresponsável em Bertoglio. Nada me tira da cabeça que este foi o fator causador da vitória do Grêmio, além do maior pulmão dos tricolores - o que já era previsível. A virada parecia questão de tempo, e questão de calibragem nos pés.

Entretanto, o tempo foi muito, e a virada veio pela cabeça do zagueiro Werley. 33 minutos do 2º tempo. O Grêmio passa mais de meia hora sem conseguir fazer um mísero gol em um time que eu nem sei em que divisão está, jogando com 1 atleta a mais. Isto é simplesmente inadmissível, tanto quanto eu estar em estado claramente ébrio em plena quarta-feira. Para encerrar a noite de gols acidentais, Léo Gago, aquele que não deveria ter saído, cobrou falta que desviou na barreira e matou o goleiro, no final do jogo. Não ter assistido a todo o jogo tira toda a credibilidade de uma análise, contudo não tira a impressão de que as coisas deveriam ter sido melhores. Bom, elas terão que melhorar, pois, seguindo assim, o Ipatinga será o carrasco da vez.

Antes do Esquecimento
  • Do esquecimento e do domínio do lúpulo; o Botafogo também segue na Copa do Brasil, com uma classificação ainda mais heroica que a do Grêmio. Venceu o Treze, da Paraíba, nos pênaltis, depois de duplo 1 a 1. Destaque para o último cobrador dos paraibanos, que quis dar uma cavadinha, jogou nas mãos de Jefferson, e sofrerá bullying eterno. O Glorioso enfrentará o Guarani na próxima fase.
  • O Sapucaiense lutou, esboçou uma atitude criminosa, mas acabou goleado pela Ponte Preta, em Campinas. Jogando por um empate com gols, o rubro-negro da Região Metropolitana até saiu na frente, com um gol antes dos 5' do 1º tempo. A virada saiu antes do intervalo, e os gaúchos voltaram a ter a vaga nas mãos ao empatar, no início da etapa final. Mas, o time sentiu o jogador expulso logo após o gol, e o placar desandou até o final em 5-2 para os paulistas, que pegam o Atlético/GO.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Começou bem a semana...

O Inter atropelou o Juventude por 7 a 0. Com mais uma atuação de gala do time colorado. A confiança e a mecânica de jogo mesmo sem seu principal jogador D´Alessandro está sendo mantida. Damião voltando a marcar gols de tudo quanto é jeito, Oscar jogando uma barbaridade, Dátolo a cada jogo mostra que é do ramo e consequentemente Dorival Junior ganha mais uma opção para armar seu time. Vale salientar Dagoberto que está jogando bem mais próximo de  Damião e as suas atuações nos últimos jogos vem sendo mais satisfatórias pelo simples fato de estar jogando aonde gosta e sabe que é perto da área, caindo pelas pontas, flutuando entre os volantes e chegando de trás, ficando de frente para o gol assim Dagoberto e o ataque colorado oferecem mais riscos a defesa adversaria. E não esquecendo de Jaja que foi uma surpresa positiva mostrando-se um bom canhoto.
Agora Dorival Junior tem que manter essa convicção no estilo de jogo tanto dentro quanto fora de casa. Na Bolívia mais precisamente em La Paz tem tudo para dar certo assim como quando enfrentar o Santos em Porto Alegre.
Mudando saco para mala. Acaba de ser feito a assinatura de contrato entre Sport Club Internacional e sua parceira Andrade Gutierrez para reforma do estadio Beira-Rio. Depois de muita incomodação, com bronca até da presidente e cara feia de muita gente o presidente da AG resolveu assinar e honrar o compromisso no qual de candidatou.
Parabenizo o presidente do Internacional Giovani Luigi que gastou a paciência, não recuou em momentos de pressão e a acima de tudo não cedeu em nada do que já tinha tratado. Luigi tem muitos pontos a favor como segurar Leandro Damião, Oscar e D´Alessandro. Resolveu essa pendenga com a AG depois de muito sofrimento agora é começar as obras.
Portanto mais vez ressalvo o presidente Luigi que admito deu uma aula de gestão provando que é possível fazer bom futebol sem cometer loucuras e acabar comprometendo o clube. Não é fácil mas Luigi mostrou sim que é possível e que fique a lição não apenas aqueles que lidam com o futebol.

*Destaque: Leandro Damião voltou a boa fase, Oscar está mantendo o alto nivel, Dátolo mostra uma cartilha de pontos positivos e Jaja foi uma boa surpresa. E Muriel que fez grandes defesas no primeiro tempo.

*Decepção:  É bem verdade que foi a 7 a 0 mas o Inter no primeiro tempo tomou uma pressão que não pode permitir dentro de casa onde Muriel honrou o contra-cheque.

Pergunta: Dorival vai manter o time nesse estilo ofensivo fora de seus domínios? 

domingo, 18 de março de 2012

Economia

Admito aos leitores que não foi um dos trabalhos mais fáceis acompanhar a partida da tarde de hoje entre Veranópolis e Grêmio. Uma, pois abandonei meus hábitos normais, e acordei com o placar marcando 1 a 0 para os visitantes. Outra, pois assistir a um jogo onde um dos times joga o 1º tempo, e desliga no 2º é extremamente chato - e irritante, quando se está efetivamente torcendo. Fica aquele "gostinho de quero mais", e a sensação de que os 1-4 foram pouco, muito pouco, pelas pouquíssimas dificuldades que o VEC impos ao Tricolor de Porto Alegre. Os problemas foram causados pela referida parada que o time deu, possibilitando ao pentacolor se criar em campo, diminuindo o marcador (vencendo o 2º tempo por 1-0), e fazendo Victor trabalhar muito.

Com 1 minuto de jogo, o marcador já havia sido aberto pelo time de Vanderlei Luxemburgo. Que, falando nele, arrumou a casa, definitivamente, apesar de eu achar que não havia como piorar em relação à Era Caio Júnior. O time está com uma formatação tática definida, mecânica de jogo, enfim, começa a criar cara de time com alguma ambição - mesmo com este blogueiro ainda desconfiado sempre se referir ao Gauchão como um "engana-bobo". O time local absolutamente não marcava, uma atitude suicida, se tratando de um confronto Interior-Capital. O Grêmio empilhou chances de gol criadas, Luiz Müller seguia destacando-se, mas, aos 20 minutos, Marcelo Moreno recebeu na intermediária, avançou e chutou no canto esquerdo, sem chances de defesa.

O 2 a 0 não tardaria a se transformar em 3, nem 5 minutos se passaram e Fernando, em chute desviado, aumentou o placar. Mas, antes do gol, o Veranópolis já tinha começado a se soltar, apesar de fraco na marcação, atacava com certa qualidade, sobretudo com a boa atuação de Eduardinho. Pouco depois dos 40', o Grêmio acabou com a brincadeira, e com o jogo: Gabriel, com um golaço, fechou o caixão dos serranos. Kléber parecia estar em uma competição para ver quem perdia mais gols; chegou a driblar em 2 oportunidades o goleiro adversário, e desperdiçou ambas. Se a 1ª etapa acabasse com 6, 7 gols do Tricolor, não seria nenhum absurdo. Reitero, o Veranópolis praticamente não marcava. Este é o parâmetro do Gauchão...

No 2º tempo, o Grêmio simplesmente desligou, se esqueceu do jogo. Ainda assim, criou algumas chances, o Gladiador seguiu tentando criar chances para desperdiçá-las, e a entrada de Facundo Bertoglio, como sempre, botou fogo na partida nas poucas proposições ofensivas do Grêmio. O Veranópolis, após a puxada do freio de mão por parte dos visitantes, passou a gostar do jogo, e foi para cima, conseguindo diminuir com Lê. O jogo se tornou desinteressante à medida que ia chegando ao final. Só quero que esta tirada de pé tenha sido uma medida de poupança para o jogo de quarta-feira, quando nenhum acidente poderá se repetir, como no próprio jogo de ida contra o River Plate/SE. Espero, também, poder acompanhar esta partida. Que siga o baile!

Antes do Esquecimento

  • O Santa Cruz perdeu mais uma. Recebeu o Ypiranga, na noite do sábado, e perder por 2 a 1. A luz amarela já está acesa nos Plátanos, pois não foi apenas uma derrota, mas uma derrota em confronto direto, e a 3ª consecutiva do time na Taça Farroupilha, em 3 jogos. O time que brigou forte pela classificação na Taça Piratini parece ter ficado por lá mesmo. Tentar se livrar do rebaixamento já é uma realidade para o Galo Carijó.

sábado, 17 de março de 2012

Greve criativa

Nesta agradável tarde de sábado, o São José recebeu o São Luiz, de Ijuí, buscando manter seus 100% de aproveitamento, e a liderança do Grupo 1 da Taça Farroupilha. Não logrou êxito, saindo com um magro e decepcionante empate, em pleno Passo d'Areia. Depois de uma grande vitória no último final de semana, contra o Ypiranga, em Erechim, o time de Agenor Piccinin não conseguiu replicar o mesmo desempenho, fracassando contra o muy organizado time de Ijuí. Agora, além de ter perdido a liderança do grupo, o grupo perde em confiança, principalmente se considerarmos que o próximo adversário é o atual líder, o Internacional, que ao mesmo tempo em que acompanhavamos esta partida, metia 7 gols no Juventude.

O começo de jogo foi, de certa forma, promissor, pois o São José buscava ter a iniciativa, obrigação de qualquer time mandante. Os anfitriões tentavam manter um volume de jogo aceitável, porém a boa atuação defensiva do São Luiz impossibilitava qualquer situação que pudesse ser criada pelos capitalinos. Em contra-partida, o São Luiz escapava perigosamente nos contra-golpes, ancorados na boa atuação do camisa 10, canhotinho, arisco e habilidoso. Sharlei também era presença constante no comando do ataque, se movimentando bem, e abrindo espaços para a chegada do já citado enganche do time de Ijuí e do camisa 11. Não eram criadas chances de gol tão claras assim, aliás, o São José não teve algo muito digno de nota nos 45' iniciais.

Apesar disto, o time da Zona Norte conseguiu abrir o placar, aos 36', da única forma que me pareceu possível durante a partida, em uma bola erguida na área, gol de cabeça do zagueirão Glauco. Aliás, ao longo dos 90', o São José não conseguiu ter grandes chances de gol, graças as atuações abaixo da crítica de Cléber Oliveira e Rafael Xavier. Taticamente o Zequinha me pareceu estranho, em determinados momentos eu não conseguia entender os motivos do time estar com 3 zagueiros, o que expôs mais o time do que teria feito em condições normais. Gostei das atuações de Fabiano Eller e Marabá, além de alguns lampejos de Anderson Ataíde, que se apagou na 2ª etapa, quando deu lugar a Taianan.

Desde o início do 2º tempo, o São Luiz abandonou a postura especulativa, e passou a se organizar mais a frente, dando algum trabalho ao ótimo goleiro Tiago Volpi. Porém, aos 9', não teve jeito, Danilo Goiano acertou uma belíssima cobrança de falta para empatar o cotejo. As coisas já estavam difíceis para o Zequinha, e, ao trocar Fabiano Silva, ala-esquerdo, pelo lateral-direito Edílson, o time se desequilibrou, deixou de ter chegadas pela direita, apesar de Anderson Pico, em sua função original, ter melhorado sua atuação. Piccinin ainda desistiria de vez do 3-5-2 ao trocar Glauco, o autor do gol, por Franciel. Taianan e Franciel ainda tentaram dar trabalho à defesa ijuíense, mas nada muito consrutivo.

Da metade do 2º tempo em diante, o time porto-alegrense se apavorou, e começou a fazer tentativas extremamente desordenadas, buscando o gol do desempate, enquanto o São Luiz já havia assinado com o ponto ganho, apenas controlando defensivamente o jogo - e sem esquecer de contra-atacar de vez em quando. No final das contas, o empate foi muito aquém do esperado por todos, por mais que o time tivesse lutado muito, corrido muito. Sem criatividade, não dá, e Piccinin precisa encontrar uma alternativa para a meia-cancha; enquanto Cléber Oliveira seguir escondido em campo, os atacantes sofrerão à míngua. E, bons méritos para o São Luiz, bem organizado, e que segue no G4 - acredito que ambos seguirão adiante para os mata-matas.

Imagens



Entrevistas

Entrevista_com_Anderson_Pico_-_São_José-São_Luiz,_17.03.2012[1].amr

Entrevista_com_Agenor_Piccinin_-_São_José-São_Luiz,_17.03.2012[1].amr

(as entrevistas estão upadas em arquivo, nas próximas rodadas já utilizaremos a tecnologia embbeded.)

sexta-feira, 16 de março de 2012

No meio do caminho

Nesta semana foi jogada a última rodada do turno da 2ª fase da Copa Libertadores da América. Com 3 jogos para cada equipe, os grupos começam a se desenhar rumo à definição dos 2 classificados. Nos 48 jogos até agora, tivemos jogaços, jogos-sonífero, muitos gols, golaços, gols perdidos, mas, acima de tudo, muitas e fortíssimas emoções. O returno promete, muito. Aqui repassaremos um pouco do que rolou na competição até aqui, principalmente usando como base a análise prévia que fizemos da competição antes do início. Vamos lá!

GRUPO 1

Aqui temos uma grande surpresa: o The Strongest está lutando parelho por uma vaga nas oitavas-de-final contra os brasileiros. Os bolivianos conseguiram arrancar uma vitória suada do Santos, na 1ª rodada, em La Paz, apesar de terem levado uma sacola do Inter, na 3ª rodada (um 5-0 que ficou barato). O Juan Aurich me decepciona, mesmo tendo jogado as 2 primeiras fora, também perdeu em casa para o Santos, ontem à noite. Na próxima semana começa o returno, com The Strongest-Inter e Santos-Juan Aurich.

GRUPO 2

Este grupo está cumprindo com sua promessa, de grande equilíbrio. A diferença entre o líder Flamengo e o lanterna Emelec é de apenas 2 pontos (5 contra 3), e o espelhamento da tabela é pouco favorável aos brasileiros, que jogarão 2 fora de casa. Ontem o Olimpia conseguiu uma façanha que poderá impulsioná-los à classificação: buscaram um empate em 3 gols, nos 15' finais, depois de sair perdendo por 3-0 para o Flamengo, no Engenhão. Nada sequer perto de alguma definição, a parada seguirá torta para todo mundo.

GRUPO 3

"Será um grupo que dificilmente terá muita atenção da mídia, com alguma razão." Comecei a análise deste grupo com esta frase, e foi meu único acerto em relação a este grupo. O pouco cotado Unión Española lidera com folgas, e se classifica com mais 3 pontos, e Universidad Católica e Atletico Junior decepcionam. Se a fase de grupos terminasse hoje, ambos estariam fora. Na última rodada, o Bolívar foi a Barranquilla e venceu o Tiburón, e ambos se reenfrentarão na próxima terça, em La Paz. Do jeito que as coisas andam, o "sparring" também copará o grupo.

GRUPO 4

O grupo do Fluminense, único time com 100% de aproveitamento na Copa. Os confrontos eram cercados de grande expectativa, graças ao retorno do Boca Juniors à Libertadores, mas os xeneizes decepcionaram, com 3 atuações para "el olvido". No jogo mais esperado do grupo, um totó de bola do Tricolor carioca em plena La Bombonera, o que redimensiona a confiança de qualquer time. O Zamora, que eu não sabia o que fazia na Copa, arrancou um 0-0 do Boca, na 1ª rodada. Mantenho a aposta em Fluminense e Boca, mesmo com percalços.

GRUPO 5

O Vasco da Gama é uma das decepções deste grupo. Não teve grandes atuações e sua única vitória foi conquistada de forma agônica, contra o Alianza Lima - entretanto, segurou o líder Libertad, no Paraguai. Os paraguaios, aliás, que modificaram um cenário totalmente desfavorável na estreia, contra o Alianza, venceram o Nacional, em pleno Parque Central, e arrancaram rumo à uma das 2 vagas. O Vasco enfrentará as fumaceiras de Lima e Montevidéu nas 2 últimas rodadas, e tenho minhas dúvidas se sobreviverá.

GRUPO 6

Me surpreende as ganas com as quais o Cruz Azul entrou na competição. É líder do grupo, seguido pelo Corinthians, que poderia ter os mesmos 7 pontos dos cementeros, se não tivessem tropeçado na estreia contra o Táchira, na Venezuela. Os mexicanos e brasileiros empataram em 0 na última rodada, no México, e na próxima quarta se enfrentarão em São Paulo. O Nacional paraguaio venceu o Táchira, e pode ganhar vida na briga por uma vaga se vencer novamente os venezuelanos. A princípio, passam Corinthians e Cruz Azul, tranquilos, tranquilos.

GRUPO 7

3 a 0. Resultado predileto do líder Vélez Sarsfield, que venceu Defensor e Chivas, e perdeu para o Deportivo Quito por este score, no jogo mais esperado do grupo. Os 2 líderes jogam 2 em casa no returno, e a tendência é que sigam firmes rumo às oitavas-de-final, principalmente porque não espero nenhuma zebra vinda de Guadalajara, uma vez que é questão de tempo para que as cabras escalem times "alternativos". E desconsiderei totalmente o equilíbrio inicial do grupo, pois o Defensor não faz absolutamente nada que lhe dê direito a uma vaga.

GRUPO 8

Senhores, o melhor grupo da Copa Libertadores da América! 3 jogos dignos de nota, o grupo do artilheiro da Copa, o grupo do jogo com mais gols, enfim, predicados suficientes para qualificar os classificados para ir longe, ao fim da 2ª fase. Decepção com o Peñarol, que levou 4 do Atlético Nacional, no Centenário, e só empatou com "La U", conquistando o único ponto - só a mística (e 3 vitórias) levará o time adiante. Caruso, Junior Fernandes e Pabón candidatam-se a artilheiros, tendo 3, 4 e 5 gols, respectivamente. Devem seguir Universidad de Chile e Atletico Nacional.

Artilheiros

Leandro Damião (Inter) e Dorlán Pabón (Atletico Nacional) - 5 gols
Junior Fernandes (Universidad de Chile) e Emanuel Herrera (Unión Española) - 4 gols

Melhor jogo

Empate técnico entre Godoy Cruz 4-4 Atlético Nacional (Malvinas Argentinas, 08.03) e Flamengo 3-3 Olimpia (Engenhão, 15.03).

Surpresa

Campanha fiasquenta do atual vice-campeão Peñarol.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Não há nada tão bom

(...) que não DEVA melhorar. Tenho certeza que há uma justificativa, esse meu "pé atrás" com o Grêmio - time, clube, etc. - vem de um bom tempo, tanto que uma "simples" vitória por 5 a 0, que eu sequer acompanhei, não me empolga de maneira alguma. Já me acostumei a criar grandes expectativas e no final as coisas acontecerem da maneira que não era aquela desejada. Creio que golear o Novo Hamburgo sirva para cumprir com uma obrigação histórica, ao invés de servir como parâmetro para o restante de uma temporada que promete. Promete, pois estamos começando uma Copa do Brasil que talvez seja uma das mais difíceis dos últimos tempos; promete, pois o 2º semestre nos reserva um Brasileirão interminável, e uma Copa Sul-Americana onde todos entrarão com sangue nos olhos; e promete, pois é ano de eleições.

Nos últimos tempos, os processos eleitorais, no Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, tem o mau costume de serem dramáticos e/ou traumáticos. É só revisitar a história, sobretudo os últimos 15 anos (coincidentemente os que lembro). Desde as eleições de 1998, quando ganhou o oposicionista Guerreiro (a.k.a. artífice da quebra do Grêmio), as disputas políticas no clube se transformaram de uma maneira impressionante. Antes disto, o comum era que se fosse aclamado um presidente e, desde então, tivemos duas reeleições (Guerreiro, em 2000 e Odone, em 2006), uma aclamação (Obino, em 2002) e 3 eleições (Odone, em 2004 e 2010 e Duda Kroeff, em 2008). Muitos grupos políticos se formaram, só da última eleição eu lembro de 12 (!), o que se configura em uma fragmentação quase que impensável em décadas passadas.

Pela primeira vez terei o direito de participar de uma votação. Sou sócio-torcedor desde 07 de agosto de 2010 (sim, 2 dias depois disto), e já terei completado 2 anos de contribuições ininterruptas ao clube. E, claro, enquanto mais se aproxima o período eleitoral, mais cresce o interesse por estas questões, pelo histórico, e pelas alternativas que teremos. Já havia participado indiretamente da última campanha, sobretudo nos protestos contra o ex-presidente Duda Kroeff - do que, hoje, me arrependo amargamente. A atual gestão Paulo Odone é bastante criticada por muitos torcedores, consequência de diversas atitudes e posturas que simplesmente deletaram da memória do torcedor os bons mandatos anteriores. Ninguém nunca deve ter parado para pensar, mas, ao final do seu mandato, Odone terá sido o presidente com o maior período no cargo, nos 109 anos de história do clube (1987-1990, 2005-2008 e 2011-2012).

Atualmente, não se fala em eleições dentro do clube. O disparo das questões e disputas normalmente ocorre em meados de julho, para que o andamento da temporada - dentro de campo - não seja prejudicado. Não há um movimento forte "fora Odone" como houveram o "fora Obino" e o "fora Duda", e eu creio que seja pelo lobby fortíssimo que o presidente ainda conserva com parte da torcida - os mais "ceguetas". Os grupos, tanto situacionistas quanto oposicionistas já fazem reuniões visando a campanha do 2º semestre, porém nada muito exposto, apenas para demonstrar aos sócios a importância da existência dos grupos, claramente tentando captar novos integrantes. Desta vez eu não tomarei partido tão cedo, para não reinicidir no erro das eleições passadas.

Entretanto, é difícil não ser seduzido por propostas da oposição depois de analisar o contexto no qual a política gremista está inserido. Paulo Odone conseguiu neste ano uma proeza digna de um não-gremista: assinou contrato televisivo com a Globo, o que praticamente destroçou o Clube dos 13, órgão presidido pelo presidente campeão do mundo pelo Grêmio Fábio Koff. Fosse há algum, não muito, tempo atrás, a cabeça do deputado seria requisitada no Largo dos Campeões com honrarias de ditador deposto. Agora ele vem sugerir que, com a recente queda do manda-chuva da CBF (que eu me recuso a falar o nome), seja criada uma liga de clubes, objetivo que deveria ser, pasmem, do extinto Clube dos 13. Sinceramente, fica difícil até saber o que pensar nestes momentos, que dirá formular opiniões. Da "novela CBF" eu prefiro esperar os próximos capítulos.

A "novela Grêmio", que vem se arrastando nos últimos 11 anos sem qualquer vestígio de um final feliz para os torcedores, interessa, e muito. Estranhamente, Odone esteve envolvido nos principais capítulos, como a Arena, a Libertadores 2007, a Batalha dos Aflitos, a desastrosa temporada 2011, entre outros. Sem falar nas frases clássicas atribuídas ao mandatário, que ainda prefiro desafiar os leitores a lembrá-las, do que listá-las aqui. No final do ano, o Grêmio está de mudança, e qualquer gremista quer ver um clube organizado para as primeiras temporadas longe da Azenha. Este é o desafio dos postulantes ao cargo máximo dentro do clube, reoxigenar as ideias de futebol e a gestão, e minhas convicções dizem que não é um "mais do mesmo" que vai conseguir isto. Pois, como eu disse anteriormente, "não há nada tão bom que não DEVA melhorar".

quarta-feira, 14 de março de 2012

Luxuosa Vitoria!

Depois de algumas semanas de turbulência, problemas com seu comandante e uma escalação esdruxula. O Inter teve uma atuação de gala goleando o The Strongest com uma bordoada de cinco a zero. Leandro Damião marcou três gols foi um dos donos da partida junto com menino Oscar que jogou muita bola, Tinga e Guiñazu além de dar segurança conseguem dar mobilidade para a meia cancha. Ficou claro para o Técnico Dorival Junior que para ganhar um jogo tem que fazer gols e para tal objetivo fica mais fácil de realizar atacando, tendo a posse de bola e chutando em gol. Dorival simplificou a escalação com Dagoberto que este pode até atuar mais recuado (apesar de ainda preferir ele como segundo atacante!) na linha de três meias o sendo mais agudo porém ele é atacante da Gema e sabe fazer gol, tem cacoete de balançar as redes. O comandante colorado tem que continuar fazendo o obvio, o simples em escalar os melhores e trabalhar o time com estes atletas. Dorival errou contra o Santos e acertou contra oc bolivianos de La Paz. Atacar, jogar curto e chutar a media distancia é a cara do Inter de 2012 e não se pode negar isso. Agora a missão é firmar a perna e ter convicção que este é o estilo de jogo.
Dátolo jogou bem, tem boa movimentação, sabe driblar e não tem medo ser feliz chutando a gol e definitivamente creio que com estra mostragem até agora o Inter tenha acertado em sua contratação.
Nei foi muito bem mostrando qualidade no seu lado já Kleber foi sonolento e pouco participativo mas a atuação colorado foi tão luxuosa que compensou. É bem verdade que o time boliviano não é tudo aquilo e muito menos fora da altitude mas convenhamos era obrigação de um time que ambiciona o caneco ganhar em seus domínios e golear nunca é demais.
Enfim Damião reencontrou o caminho das redes sem precisar agredir ninguém, Dorival retoma o caminho das vitorias com o seu pensamento de futebol colocando os melhores em campo jogando para frente, com a posse de bola e sem medo de chutar a gol. Agora resta firmar essa convicção se vai ganhar o caneco não se sabe mas com certeza terá menos turbulência.

*Destaque: Damião fazendo três gols, Oscar está jogando em alto nivel, Dátolo novamente correspondendo com bom futebol e Dagoberto que fez um gol que mostra que é um jogador de muita qualidade. E Dorival que fez o certo em escalar os melhores mesmo sem seu principal jogador da meia cancha D´Alessandro. A torcida também está de parabéns!

*Decepção: Kleber participou pouco.

** A Inter beijou a lona na Champions League e o Olympique de Marsselha se classicou com o gol de Brandão. Com isso o clube do técnico Ranieri cai em uma crise profunda.

*** Sai Ricardo Teixeira e entra o José Maria Marin isso mesmo aquele que roubou a medalha descaradamente. Porém se este cidadão precisar se ausentar quem assume é Fernando Sarney filho do José Sarney olha com essa linha de gestão pouco espero por boas mudanças na CBF.

****Paulo Odone sugere a "Liga de clubes" e acha o que é o momento perfeito. Deveria ter pensado isso lá atrás antes de destruir o Clube dos 13.

Perguntas: E o contrato com a AG?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sopapo...

O Grêmio venceu o Novo Hamburgo dando um sopapo de 5 a 0 e garantindo mais três pontos no returno do Gauchão. O Luxa escalou três volantes sendo eles: Fernando, Leo Gago e Souza, André Lima no Lugar de M.Moreno (só volta daqui a 10 dias pois está se recuperando de dores no ombro direito) e estreou o zagueiro Werley. O primeiro tempo foi sonolento e de pressão baixa. André Lima abriu o placar ainda na etapa inicial. O time da Azenha foi melhor mesmo num primeiro tempo sem sal de ambas as equipes. No segundo tempo o Gladiador ampliou. Aí entrou o argentino Bertoglio no lugar de André Lima. Logo em seguida Souza ampliou no cruzamento de Marco Antonio. Mas o Grêmio queria mais e Bertoglio deu um passe açucarado para Fernando livre marcar o quarto. Porém o gringo estava cheio de vontade e querendo mostrar serviço fez uma bela jogada individual que culminou no quinto gol tricolor.
O Noia passou o jogo todo observando o time de Luxa jogar e nem de longe parecia aquele time que chegou na final da Taça Piratini. Vanderlei Luxemburgo é uma raposa velha e já percebeu que o menino Bertoglio é do ramo. Pois este gringo de 21 anos é rápido, tem bom chute e bom drible. Também sabe que o menino "não é armador" e guardada as proporções tem estilo de jogo muito parecido com o Carlos Eduardo ex-Grêmio e hoje é do Rubin Kazan pois é veloz, agudo e não tem medo de entrar na área adversaria. O Novo Hamburgo foi tão ineficiente que não atacou Grêmio sendo assim não é possível ainda fazer uma avaliação do novo contratado Werley. Gabriel fez uma boa partida assim como Fernando.
O Kleber Gladiador foi muito bem fazendo o fervo costumeiro tanto na área como buscando o jogo um pouco mais intermediaria. Creio que esteja pintando uma meia cancha com Fernando, Souza, Marco Antonio e Bertoglio. Admito que agrada. Parece equilibrado. Marco Antonio vem participando ativamente dos últimos gols do time gremista e isso deve ser levado em conta. Mas o Grêmio deveria contratar um camisa 10. Pois Marco Antonio não é esse jogador, Marquinhos também não e sabemos que o jogador que veste a camisa 10 é raridade mas não impossível de se achar. Assim como um zagueiro que chegue é farde no mesmo dia. Portanto o Grêmio passou por cima do Novo Hamburgo. Agora é tentar manter a pegada e o foco no treinos e tentar manter o ritmo nos jogos.

*Destaque: O Kleber vem mantendo um bom nivel de atuação. Bertoglio pede passagem no time titular.

*Decepção: Marquinhos entrou na segunda etapa e mostra que esta se descredenciando cada vez mais do time titular.

Pergunta: Quem o Grêmio poderia contratar para ser o seu camisa 10?    

domingo, 11 de março de 2012

Foi pra conta!

O Inter venceu o Santa Cruz e colocou mais três pontos na conta no returno do Gauchão. Num jogo onde o comandante do vestiário colorado fez o mais obvio na escalação, sem invetar conseguiu sair com a vitória. Pois Dorival Junior desta vez não deu chance para o azar escalando Dagoberto ao lado de Damião e Tinga fazendo dupla com Guiñazu isso não é garantia de vitoria mais convenhamos que fica mais fácil quando os melhores estão em campo. O time da P.Cacique foi superior demonstrando um comportamento bem diferente da ultima quarta na Vila Belmiro pois marcou sobre pressão, jogou dentro do campo adversário e atacou o time da casa do começo ao fim do jogo.
O maior problema foi a baixa do maestro D´Alessandro que sentiu dores na coxa e deixou o jogo aos 10 minutos mas Dátolo entrou e deu conta do recado. O Colorado jogou de forma objetiva retomando a troca de passes curtos, rápidos e sempre chutando a Gol. Foi com Dátolo que o Inter abriu o placar chutando de fora da área e o goleiro do Galo até se esforçou mas não deu conta de fazer a defesa. Damião fez o segundo gol sendo este gol uma pintura onde a bola foi para lá onde a coruja dorme. Mas o Galo reagiu fazendo com o lateral-esquerdo Marcio Goiano acertando o angulo de Muriel mas a reação parou por aí.
Saliento a movimentação de Tinga e Guiñazu que deixa a meia cancha com mais mobilidade, protegendo também os zagueiros que vem fazendo uma boa temporada isso vale tanto para Índio quanto para Moledo.
Kleber e Nei defenderam e atacaram com qualidade é bem verdade que na Libertadores o buraco é mais embaixo e precisa se resguardar mais porém ambos os laterais colorados tem boa chegada aos flancos com isso dando opção para meio campo e abastecendo o ataque principalmente o lado esquerdo com o Kleber. Mas o Nei não está proibido de chagar ao flanco, tabelar com o Oscar e servir Leandro Damião.      
Agora é pensar, respirar e viver Libertadores da América onde só a vitoria interessa ao time colorado na próxima terça-feira no Beira-Rio contra o The Strongest da Bolívia.
Apesar do provável do desfalque do camisa 10 D´Alessandro o Inter tem time para vencer os bolivianos e se Dorival fazer novamente o obvio escalando os melhores Dátolo que está dando boa resposta tem tudo para substituir o seu compatriota D´Alessandro e manter no minimo o padrão de jogo colorado.
Portanto foi uma importante vitoria do Inter sobre o Santa Cruz. Agora o povo que veste vermelho e branco tem que lotar o Beira-Rio na terça e apoiar do começo ao fim pois a vitoria contra o time boliviano é essencial para sonhar com o caneco da competição mais charmosa do continente.

*Destaque: Dátolo que entrou dando boa resposta com a sua movimentação, passes curtos e arremates a media distancia. Dorival se refez do erro do meio da semana fazendo o obvio que parece dificil para turma dos comandantes : "Reconhecer os erros e escalar os melhores".

*Decepção: Leandro Damião fez um golaço, teve movimentação e fez dele de 9. Mas porque então seria uma decepção? Pelo simples fato de ter feito uma jogada na maldade e que merecia o cartão vermelho. O Damião não precisa ser desleal ou machucar um companheiro de trabalho para jogar bem.

Pergunta: O contrato com a AG vai mesmo sair na próxima quarta-feira?

quinta-feira, 8 de março de 2012

Saiu barato...

O Inter fracassou perante o Santos na Vila Belmiro. Perder para o time de Neymar & Cia não é motivo de crise e muito menos na Vila porém o que incomodou o torcedor que veste vermelho e branco foi a maneira de como o time aceitou a derrota antes mesmo do jogo começar.
Dorival Junior confirmou a escalação prevista com os três volantes formada por Elton, Bolatti, Guiñazu e isso já estava fadado ao fracasso antes de começar. Pois o Inter se comportou como time pequeno, encolhido no seu campo de defesa e acuado. O Santos jogou o tempo inteiro no campo do Inter e Neymar jogou solto. E o Inter lá com os três volantes, sem jogadas, sem saída e sem preocupar a defesa do time do Rei Pelé. Em resumo com os três volantes o colorado não atacou e muito menos se defendeu. É bem verdade que o menino da Vila Belmiro Neymar estava inspirado fazendo os três gols da partida sendo dois deles é uma pintura mais bonita que a outra.
Mas convenhamos que o Dorival tem culpa no cartório. Escalar os três volantes deixando Dagoberto no banco não era a melhor opção e se comprovou no campo. O Inter ficou capenga no meio campo. Oscar até tentava algo sem sucesso, D´Alessandro não tinha para quem passar a bola e Damião mais uma vez isolado de tudo e de todos. Assim a derrota era iminente e previsível. Dorival tinha a chance de confirmar o seu pensamento sobre futebol com toque de bola objetivo em direção ao gol. Admiro Dorival Junior mas este sucumbiu na falta de convicção e a consequência foi essa que se viu 3 a 1 para o Santos e um banho de bola. Na verdade o placar poderia ter sido maior não fosse a bola na trave e outras boas intervenções do goleiro Muriel.
Apesar de toda a genialidade de Neymar gostei de Índio e Moledo que não deixaram o coitado Borges se criar. O problema foram os volantes que bateram cabeça e não conseguiram jogar nem mesmo Guiñazu. Elton não foi a frente e defendeu mal assim como Bolatti. E com isso deixavam os zagueiros no "mano a mano" com o Neymar e aí é fatal o que o guri fez com o Rodrigo Moledo foi algo constrangedor e não foi culpa do bom zagueiro colorado e sim do volante que deviria estar ali para dar o primeiro combate. Neymar tem seus méritos em sua criatividade é um jogador diferenciado no Santos.
Mas uma coisa agora é certa. Dorival não repetira este erro, vai jogar com o Dagoberto pois como disse já no blog este é um jogador de extrema importância para o esquema colorado e não pode ficar no banco assim como Tinga que em condições normais. 
Portanto Dorival errou mas ainda é apenas a segunda rodada e o Inter é terceiro de seu grupo. O jogo contra o The Strongest tonou-se decisivo para o time da P.Cacique e a vitoria é obrigação.

Destaque: Neymar certamente.

Decepção: Dorival Junior e a falta de convicção.

*O Barcelona lavou a égua em cima do Bayern Leverkusen fazendo 7 a 1. Messi sozinho fez 5 gols e com mais uma atuação luxuosa honrando o titulo de melhor do mundo.

** Parabéns ao Juventude que fez 4 a 0 no Operário pela Copa do Brasil eliminando o jogo de volta e enchendo o grupo de moral para os próximos jogos do Gauchão.

Pergunta: Será que o Dorival vai repetir o time com três volantes?


 

Para cansar a beleza

Pelas reações vistas, parece que o River Plate era o da Argentina, e que o jogo era pela Libertadores. Pelas reações vistas, parecia um enfrentamento diante de uma constelação, em um Monumental de Nuñez transbordando - coisa que muitos gremistas que hoje se manifestam sequer viram, ou lembram de ter visto na vida. Mas o River Plate é o do Sergipe, jogo válido pela 1ª fase da Copa do Brasil, e o Tricolor precisou fazer uma galinha parir um porco para não passar pela maior humilhação de sua história na noite de hoje. A vitória só foi possível pelo cansaço dos "Millonarios do Sertão", por uma expulsão boba, e por um gol contra totalmente acidental, que abriu as porteiras sergipanas. Tem que respirar fundo, puxar os piores xingamentos possíveis, e distribuir entre todos os envolvidos.

Tem a turminha do "Fantástico Mundo de Odone/Pelaipe" que diz que foi um evento de imortalidade, que este é o Grêmio, blábláblá e blábláblá. Digo que estou extremamente desgastado para acompanhar futebol, e mais desgastado ainda para aguentar os, em sua maioria, imbecis torcedores (e alguns dirigentes) gremistas, fantoches que sustentam um falso mito que só justifica-se por uma passagem no nosso (este sim) glorioso hino composto por Lupicínio Rodrigues. O que aconteceu na noite de hoje é caso de polícia, é para mandar prender todos os atletas. É inaceitável um time do porte do Grêmio, em qualquer situação, estar perdendo por 2 a 0 para um dublê de River Plate, e ouvindo "olé" da torcida adversária. Isto não poderia acontecer sequer nos piores pesadelos de jogadores, dirigentes e torcedores.

Acabou o jogo, desliguei o rádio e nem quis saber do pós-jogo, pois imagino que seria uma experiência altamente traumatizante - os comentaristas que me ajudem por aqui. Parto do princípio que um time que faz investimentos de milhões de reais tem que dominar, patrolar, massacrar qualquer timeco desconhecido do Interior do Nordeste do Brasil. Um time que até anteontem era semi-amador consegue impor uma dificuldade impressionante a um clube bicampeão do Brasil, 4 vezes campeão da competição na qual enfrentavam-se, com isto só posso tirar 2 conclusões: 1) camisa não ganha jogo (e faz tempo), esqueçam disto; 2) algo está muito errado com o Grêmio. Simples, a 2ª conclusão é definitiva. O problema é saber "o quê?", "por quê?" e "como (arrumar)?".

Disto vem meu cansaço, em dispender dinheiro, tempo, entre outras muitas coisas, sobretudo as que deixo de fazer, em função deste clube. O 1º gol do River Plate, do "craque" Almir Sergipe, trouxe a tona uma sensação de raiva, que há tempos eu não sentia por causa deste clube. O pior é que xingar à distância só serve para acordar os vizinhos, e potencializar uma denúncia por desrespeito a "lei do silêncio". Mas, qual gremista que conseguiria dormir com o barulho de uma derrota para um time quase que absolutamente desconhecido? Particularmente, a atuação de hoje me remeteu à derrota para a Anapolina, na Série B de 2005, quando (com um time ridículo, que fique claro), levamos 4 dos goianos. Não havia investimentos. Não havia grife. Não havia quase nada.

Isto que me indigna, que uma grana é despejada no clube, reforços (de qualidade duvidosa) chegam, técnicos mudam, e nada das coisas se ajeitarem. Voltando ao jogo, quando vi estava aplaudindo o 2º gol, e um golaço do River Plate, e me perguntava "por que o time da casa não poderia garantir vaga vencendo por 2 gols de diferença?", para poder acabar com o sofrimento. Não adianta pontuar questões técnicas, táticas, de motivação, ou do que quer que seja. A virada brotou, como poderia ter brotado um 5 a 0 inapelável para os sergipanos, que vem muito vivos a Porto Alegre para o jogo do dia 21. Sei lá o que pensar. Sei lá se eu deveria ter escrito de cabeça quente. O que sei é que estou cansado. E sei que vou ouvir (ou ler) muitas coisas por ter escrito isto. Mas tem coisas que é melhor ler e ouvir, do que ser cego, surdo e principalmente mudo.

Antes do Esquecimento
  • O APOEL conseguiu uma proeza, se classificando para as quartas-de-final da UEFA Champions League. Com muita bravura, fez o 1-0 contra o Lyon - o necessário para levar o jogo para a prorrogação - muito cedo, com Manduca, e soube segurar o resultado até os pênaltis. Venceu por 4-3, contando com erros de Michel Bastos e Lacazette. Pega o vencedor de Chelsea e Napoli.
  • Na Copa Libertadores da América, caiu a invencibilidade do Boca Juniors, que durava 36 partidas (desde abril/11). Em uma grande atuação, de muita inteligência, acima de tudo, o Fluminense controlou os argentinos em La Bombonera, e garantiu a liderança do grupo vencendo por 1-2, gols de Fred e Deco, com Somoza diminuindo para os xeneizes.
  • O outro brasileiro que jogou nesta noite, o Corinthians, passou fácil pelo Nacional/PAR, por 2 a 0. Em um Pacaembu lotado, o time paraguaio até tentou armar uma retranca, que no final das contas foi ineficaz, e não evitou os gols de Danilo e Jorge Henrique. O Corinthians é 2º na chave, atrás do Cruz Azul/MÉX, que venceu as 2.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Expectativa debutante

Aqui em Viamão, de onde escrevo este texto, a temperatura deve estar em torno de 37°C, no mínimo. Em Aracaju, no momento, de acordo com o br.weather.com, fazem 29°C, sem grande previsão de aumento no calor, uma vez que chove na capital do Sergipe. O calor não vai poder ser desculpa para um mau resultado do Grêmio, em sua estreia na Copa do Brasil, na noite de hoje, contra o River Plate/SE, de Carmópolis. Confesso que não lembrava do clube, quando saiu o sorteio no ano passado, mas, ao procurar informações, cheguei a Copa do Brasil do ano passado, quando os sergipanos venceram o Botafogo (aquele mesmo, o "glorioso, campeão"), e fizeram o time carioca suar sangue e só conseguir a classificação nos pênaltis.

Derivo. O assunto é Grêmio, o time que visitará o primo pobre do "millonario" bonaerense, e que está em um período de transição, tanto no comando técnico da equipe, quanto nos nomes que defendem a camisa azul, preta e branca. A última partida, contra o Cerâmica, já mostrou uma certa evolução, nem tanto tática, mas na postura da equipe no gramado, menos afoita e desorganizada em relação à (curtíssima) "era Caio Júnior". Foram feitas contratações, visando a reforçar o grupo, nenhuma para chegar, vestir a camisa e sair jogando; na melhor das hipóteses, Bertoglio, argentino importado da Ucrânia, pode conquistar a titularidade ao longo das próximas semanas. Já Werley e Pará terão suas utilidades postas à prova, principalmente pelos torcedores.

Torcedores que estão secos para ver o seu time sair da seca (sec, digo, sic). A Copa do Brasil de 11 edições atrás foi a última lembrança de um título digno de nota ganho pelo Tricolor de Porto Alegre - nota de rodapé, tudo bem, mas é uma lembrança. Esta ansiedade, no meu ver, é inclusive prejudicial, deixa todos dentro do clube em uma posição de urgência para a conquista de uma taça, neste caso, uma Copa. Caso o time não volte do Nordeste com a classificação garantida de uma maneira convincente, as cobranças já aparecerão. Mesmo sendo 1ª fase. Mesmo sendo uma mudança de ciclo. Creio que a paciência dos torcedores tenha acabado, e as vezes acho que a minha própria acabou, mas, por estar um pouco dentro do clube, converto-a em nervosismo para ver as coisas dando certo.

Dentro do campo, o time já está organizado, definido e escalado, e, em comparação com os jogos anteriores, apenas Souza é desfalque. Aliás, desfalque importante, uma vez que o volante recém-chegado do Porto vem sendo figura nas partidas que participou. O desenho tático se mantém, no 4-4-2 em losango, e quase a mesma escalação do jogo anterior, com o boliviano Marcelo Moreno retornando no lugar de André Lima, no comando do ataque. Nos últimos treinos, Luxemburgo trocou Marquinhos e Marco Antônio de lugar, recuando o ex-meia da Lusa, e soltando um pouco mais o #19. Não acredito ser uma medida muito inteligente, pois Marquinhos sempre rendeu melhor vendo o ataque de longe, e Marco Antônio teve suas piores atuações no lado direito do campo - tenho convicções que ele joga melhor mais centralizado e perto dos atacantes.

O caminho Tricolor para o pentacampeonato da Copa do Brasil (a.k.a. "torneio mais democrático do país") tem alguns inimigos bem definidos: o Cruzeiro, maior campeão desta brincadeira; o Palmeiras, clube de tradição copeira; o São Paulo, sempre com times fortes; Bahia e Sport, nordestinos tradicionais, já campeões do Brasil; Atlético Mineiro e Botafogo, mais 2 times que necessitam de um título para suas sofridas torcidas; entre outros inimigos que podem surpreender no decorrer do campeonato. Afinal, um torneio em mata-mata sempre reserva surpresas, como um Criciúma, um Paulista de Jundiaí, enfim... Se tudo der certo, o 1º grande adversário para o Grêmio pode ser Palmeiras/Cruzeiro/Atlético-PR, isto nas semi-finais. Entretanto, hoje é noite para que atuações brilhantes como esta sejam reeditadas.

Antes do Esquecimento
  • Temos mais 2 gaúchos disputando a Copa do Brasil, e um deles estreia também na noite de hoje. O Juventude vai ao Paraná enfrentar o Operário, as 20h30, sem o técnico Antonio Picolli que pediu as contas após o empate contra o Canoas, no último domingo. O Sapucaiense só entra em campo na quarta que vem, quando recebe a Ponte Preta, no Passo d'Areia, as 19h30.
  • Pela Copa Libertadores da América, além de Santos-Inter, as 19h45, teremos Corinthians-Nacional/PAR e Boca Juniors-Fluminense, ambos as 22h. Destaque para o jogo de La Bombonera, sugestão fácil para quem não terá nenhuma relação afetiva com alguma outra partida no horário. Promessa de um jogaço!

Contra a logica

O Chico era um cara muito gente boa. Fazia parte aqui do time da rua. Era um driblador nato e como todos os dribladores que já apareceram nesta terra de Meu Deus era um cara feliz, risonho, estava sempre de bem com a vida. Em resumo era o bom samaritano! Certa noite voltávamos do futebol nós e o restante do time, era um sábado e todos nós combinando onde seria festa, que horas a gente se encontraria e talicoisa. Estávamos caminhando devagar porém na direção oposta do outro lado da rua vinha ELA uma morena linda de pele branca e cabelos castanhos escuros no mesmo tom de seus olhos também castanhos, caminhando naquele tênis numero 34 feito para caminhadas longas pois a Daiane praticava o exercício de longas caminhadas e isso proporcionava a ela pernas exuberantes e dentro daqueles shorts cinza, com uma beibe luque também cinza Daiane definitivamente gostava de cinza e claro com cabelo preso fazendo um rabo de cavalo. Assim ela passou pela gurizada que admirava tal beleza só que para espanto de todos ela olhou para o Chico. E só pra ele. Ela poderia ter olhando aquele bando de guris do futebol mas não ela olhou SÓ para o Chico que estava cantando "Katinguele" e rindo feito louco e o coitado reparou na olhada mortal que só as meninas podem dar. E aí acabou-se o homem. Depois dessa olhada o Chico nunca mais foi mesmo. Ficou feliz e preocupado ao mesmo tempo. Pensava que legal a Daiane me olhou mortalmente e ele? Cantando "Katibguele" no meio da rua! Que droga pensava o Chico. Afinal Daiane era uma menina fina, morava na casa mais bonita da rua e pouco se misturava com a turma.
Bom... O Chico durante a semana ficou sério, não ria mais, na escola ficava quieto. O driblador nato tornou-se um mero burocrata de passes laterais. O Chico não cantava mais! Não fazia piadas e nem palhaçadas na sala. Todos ficaram preocupados e resolveram perguntar o que tinha acontecendo com Chico. E descobrimos que o Chico resolveu mudar, ficar mais serio e ser menos criança afinal tinha que amadurecer um dia. Passaram mais de duas semana e o Chico na mesma serio na aula, burocrata no futebol e o time precisava de seus dribles até que o Toni nosso goleiro teve uma ideia. No próximo sabado seria aniversario de 15 anos de uma colega nossa e a Daiane iria na tal festa. Fomos e contamos a novidade ao Chico que se animou pois também tinha sido convidado pra festa. Chico era uma pagodeiro nato de camisa coladinha no corpo, correntinha de prata e sempre com um tênis escandaloso. Porém nesta festa foi completamente diferente. Alugou um terno! Uau! Chico estava de terno e sem prata e brincos gigantes nas orelhas. A Daiane estava num vestido branco minusculo e um salto gigantesco a menina chamava a atenção de todos. E o Chico foi até a mesa dela onde estava sozinha e o cara tava cheio de confiança parecia até o velho Chico ao driblar alguém. Sentou-se a gurizada toda olhava o tal futuro casal. Começaram a conversar até que a menina deu no meio dele falando assim: "Olha tu mudou hein... Estava enganada ao seu respeito." o Chico estufou o peito mas a Daiane não parou por aí não. Falou com todas as letras para surpresa de toda a nação de Cachoeirinha que estava na festa : "Mas gosto do estilo pagodeiro assim sabe. Tipo homem feliz. Que canta no da rua sem medo. Adoro isso. Me encanta. Ai se tu me der licença vou dar um parabéns pra aniversariante e ir pra casa."    
Todos ficaram de queixo caído! O Chico literalmente foi driblado. A decepção foi tão grande que o Chico se mudou pra casa de um tio tamanha foi a vergonha do arrependimento.
O técnico Dorival Junior anunciou na coletiva desta terça-feira que jogará com três volantes sendo eles: Bolatti, Elton e Guiñazu. Vai mudar o estilo de jogo alegando que é necessário jogar assim na Vila Belmiro. Não duvido de Dorival acredito no trabalho dele mas mudar o assim o estilo de toque de bola objetivo e a identidade do time de uma hora pra outra não me agrada. Tirar o Dagoberto e colocar o Elton é a mesma coisa que ir para a Vila Belmiro só marcar e não jogar. Se for isso trazer pontos hoje no jogo contra o Santos se torna mais difícil.
Portanto no futebol se pode tudo. Dorival pode ir lá e ganhar do Santos com três volantes por menos provável que seja. É improvável quanto um pagodeiro apaixonado alugar um terno para impressionar uma menina em uma festa de 15 anos...






segunda-feira, 5 de março de 2012

Agora é contra o Santos!

O Inter venceu o Ypiranga por 2 a 1. Jogou melhor, Oscar fez uma grande partida mantendo o alto nível fazendo o primeiro gol da partida em cobrança primorosa de falta mostrando mais uma boa característica ao torcedor colorado e ao Dorival Junior, o Ypiranga tentou jogar aguá no Chopp colorado empatanado minutos depois mas Damião fez o gol da vitoria e isso é muito importante para um 9.  
O Ypiranga é time que brigará neste segundo turno para não beijar a lona e fará de tudo para se manter na elite do Gauchão e mostrou mudanças principalmente na atitude dos jogadores que fizeram o time do Inter suar a camisa e obvio a mudança do comandante contribuiu para isso.
Nei e Dátolo entraram no segundo tempo e ambos acrescentaram qualidade ao time. Nei oferece mais qualidade tanto ofensiva quanto defensiva ao lado direito do Inter e nada contra ao Elton que não fez feio na lateral direita mas todos sabemos que ele não dali sendo assim não rende o que pode. Ao contrario de Dátolo o argentino entro e tomo conta do jogo mostrando que é do ramo com sua técnica, velocidade nos dribles curtos e chutes de media distancia. Mas agora a parada outra pois o próximo jogo do colorado é contra o Santos na Vila Belmiro.
O campeão de 2011 vai enfrentar o campeão de 2010 e que os amigos me ajudem mas não lembro de tal acontecimento ainda na fase de grupo. O time da P.Cacique talvez não entre 100% apesar de Nei está recuperado da lesão, Tinga e Guiñazu estão a disposição assim como D´Alessandro e o Índio mesmo sentindo dores antes do jogo contra o Ypiranga deverá estar recuperado para o jogo contra o Santos.
O Peixe venceu o Corinthias. O Muricy Ramalho técnico do Santos conseguiu achar um padrão de jogo onde tem na meia cancha Henrique, Arouca e Ibson chegando como elemento surpresa, recuou um pouco mais o P.H.Ganso e deixando este flutuar atrás dos laterais e dos volantes e com sua grande visão de jogo deu um passe para o Ibson que chegou por trás justamente como elemento surpresa e fez o gol de decretou o placar da partida contra o Corinthias. Mas também não esse bicho de sete cabeças. O Santos tem uma defesa deplorável constituida por Durval e Edu Dracena, o colorado tem bola para se impor na Vila Belmiro pois tem um time experiente, com um estilo de jogo de toque de bola com objetividade e se jogar assim e com seriedade o colorado não estará proibido de sair com a vitoria e os três pontos na conta dificultando e  muito a vida do atual campeão da América.
Dorival Junior terá que manter o estilo colorado e para isso acontecer deve-se manter o Dagoberto este jogador é de extrema importância para o esquema pois este cerca o adversário, tabela com o Kleber e o
D´Alessandro, tem bom chute e vai a frente juntando-se ao lado de Damião.
Portanto o Santos tem sim que se cuidar com o Inter assim como Inter deve tomar certos cuidados pois do meio pra frente o Santos é muito forte porém sua defesa é lenta e frágil. O Inter deve jogar com grandeza, seriedade e vamos parar com essa brincadeira que um empate a Goethe deverá ser fechada pois ambos os times são grandes e ir lá e vencer o Santos na Vila não está proibido como time do Rei Péle pode vir ao Beira-Rio e ganhar do colorado é o que a grandeza desses times permite e o mais certo é que teremos um grande jogo para quem é apaixonado por futebol e ninguém vai querer perder.

*Destaque: Oscar jogando muito e mantendo nivel, Dátolo foi muito bem.

*Decepção: Bolatti poderia ter rendido mais assim como João Paulo.

*O Borussia Dortmund completou 17 jogos sem derrotas na Bundesliga com 14 vitorias e 3 empates com isso abriu 7 pontos de vantagem do segundo colocado Bayern Munchen.

Perguntas: Quando a AG vai apresentar as tais garantias ao Banrisul e assinar com o Inter? E para isso acontecer precisava chegar nos ouvidos da presidente Dilma Rousseff e ela ter que tomar uma atitude?  
 

domingo, 4 de março de 2012

Cada volta é um recomeço

Na tarde de hoje, o Grêmio foi a Gravataí enfrentar o Cerâmica, estreante na 1ª Divisão do Gauchão, e venceu uma partida bastante movimentada, sobretudo no segundo tempo, e particularmente gostei do que vi. Uma vitória em uma estreia é sempre importante para dar moral, deixando o grupo tranquilo, e mostrou que o trabalho do Luxemburgo já aparece. O Grêmio saiu sendo acossado pelo Cerâmica, que precisa somar pontos para fugir dos riscos de rebaixamento, nada com muita criatividade. Rogerinho, de quem tinha boas referências, organizava bem os auriverdinegros [!!], e deu trabalho a Victor em uma oportunidade, porém a bola chegava pouco em Cidinho, o melhor jogador da equipe. Certamente isto influenciou diretamente na atuação nem tão boa do time do estreante técnico Hélio Vieira.

A vitória, em condições normais de temperatura e pressão, era algo esperado, bem como aconteceu. O Tricolor (de Porto Alegre) contou com um certo respeito do time de Gravataí, que o esperou muito tempo no campo de defesa, e deu espaço para uma falsa boa atuação do meio-campo, sobretudo Fernando e Marco Antônio, que apesar de errarem alguns passes, estiveram participativos, o que necessariamente queira dizer que com qualidade. Marquinhos, por sua vez, foi realmente bem, chamando a organização do time para si, e errando muito pouco, quase nada. Cobrou uma falta que exigiu do goleiro César boa defesa, e "sofreu" o absurdo pênalti marcado por Márcio Chagas da Silva, quando o defensor ceramista sequer chega perto do armador gremista.

Kléber, que não tinha nada a ver com a história cobrou, muito mal, mas acertou a goleira (no meio) e abriu o placar. O gol deu mais confiança ao time gremista, que não fazia uma boa atuação, e transferiu uma carga ainda maior de responsabilidade ao Cerâmica, que passou a atacar com maior frequência. Por falar no Gladiador, ele apanhou que nem cachorro de rua, e isto é uma reincidência de quase todos os jogos da temporada. Lá pelas tantas, meu pai comentava comigo, que ele parecia ter "arrepiado". Depois do ingresso de Marcelo Moreno, houve uma inversão mesmo, com o #30 indo para a direita, e o #9 caindo mais pela esquerda. Antes disto, com André Lima, Kléber saía mais pela esquerda, e André ficava mais centralizado - e criou 2 ótimas chances de gol, até dar lugar a Moreno, no intervalo.

No intervalo também entrou Pará, no lugar de Léo Gago, que sentiu lesão. Até hoje me perguntava qual seria a utilidade de um jogador como este no grupo gremista, e Luxemburgo sempre diz que gosta de jogadores versáteis. O ex-santista não entrou na dele, pois é lateral-direito de origem, mas criou uma alternativa tática interessante, uma vez que Gabriel tem uma péssima mania, que é de puxar para a zona central do gramado em determinados momentos. Pará fazia uma espécie de ultrapassagem, e não deixava o setor desguarnecido. Assim saiu o 2º gol gremista, em um ataque pela direita, Gabriel estava na marca do pênalti, recebeu de Marcelo Moreno e assistiu Marco Antônio, que fuzilou de pé esquerdo. Acredito que, mesmo não sendo um jogador de grande qualidade, taticamente ele poderá ser importante em determinados momentos.

Depois do 0-2, o Cerâmica largou de mão qualquer possibilidade de se guarnecer, e foi para cima, com 3 atacantes, e tamanho empenho gerou o gol de Rodrigo Zeferino, de boa atuação, em grande assistência de Rogerinho. Victor ainda trabalhou bem em chute de Maurinho, e em uma confusão na área, que Léo Mineiro finalizou. O Grêmio conseguia escapar em alguns contra-ataques, e depois da entrada do argentino Bertoglio, a estratégia ficou bem mais definida. O estreante mostrou boas qualidades, tem velocidade e habilidade, parece ter mantido suas virtudes dos tempos de Cólon. Em suma, me agradou a partida em si, a atuação do Grêmio foi aceitável, e são 3 pontos na arrancada da Taça Farroupilha, já evoluindo em relação ao começo na Taça Piratini.

O que me desagradou profundamente, foi a importância que a população de Gravataí deu ao fato de o Grêmio estar indo jogar lá, ao invés de apoiar o time local. Possivelmente existem dirigentes que lutam, se esforçam, para chegar em momentos especiais, como estar na 1ª divisão, e ver seu povo se mobilizar justamente para apoiar o adversário. Inaceitável! Infelizmente, um clube assim nunca se tornará grande, ao menos no que tange os aspectos fora do campo - eu quero ter a língua torrada, e ver mais um grande no cenário gaúcho, mas acho difícil. O "Projeto Gravataí Azul" foi uma das coisas mais fiasquentas que eu vi nos últimos tempos. Espero que as pessoas passem a prestigiar e ajudar o clube, para que ele cresça muito mais do que já vem crescendo. Enquanto isto, Gravataí segue sendo uma colônia gremista.

No sufoco...

Fabiano Eller
O time do Zequinha venceu o Lajeadense pelo placar minimo de 1 a 0. É bem verdade que os comandados do Técnico Agenor Piccini tiveram que derrubar uma retranca feita pelo time de Lajeado. O time do São José começou propondo e comandando as ações do jogo mas o time do Lajeadense que teve o desfalque do seu goleiro minutos antes de começar a partida e dos dois volantes titulares entrou em campo para levar 1 ponto pra casa então montou um time com três volantes e postada para jogar no erro do Zequinha.
Mas o São José tem bons jogadores como o lateral-esquerdo Manuel, Maraba e o tão criticado Cléber Oliveira que numa jogada criada no segundo tempo pintou a oportunidade e como camisa 10 do time foi lá e resolveu a parada marcando um golaço de fora da área sem chance do goleiro do Lajeadense.
Foi essa a unica chance clara de gol do São José no jogo inteiro. Pois Xavier e Rangel sucumbiram perante a marcação do time visitante, A.Pico fico abaixo do esperado e o técnico Agenor Piccini que tem bom time vai ter que rever alguns conceitos para o ataque que foi inoperante jogando dentro de casa. E isso não pode se repetir para um time que ambiciona classificar para o jogos de "mata" do Gauchão.
Também o jogo não ficou nessa mamata que todos no estadio Passo D´Areia pensaram. O time de Lajeado foi pra cima e aplicou um sufoco daqueles com boas defesas do excelente goleiro Tiago Volpi e uma ajudinha do Santo da casa que fez a bola do time de Lajeado para na trave. Mas o Fabiano Eller capitão do time e xerife da zaga do Zequinha comandou a sua defesa e conseguiram a duras penas sustentar o placar que é de grande importância para a classificação.
Portanto jogo ficou no 1 a 0 para o time da Zona Norte de Porto Alegre e com os três pontos arranca bem na Taça Farroupilha.
*Destaque: Fabiano Eller jogou muito é líder da equipe e mostra o porque leva a faixa de capitão. O Lateral-esquerdo Manuel assim como o experiente Maraba fizeram um boa partida. Cléber Oliveira fez um golaço e mostra que tem muito a contribuir para equipe.
* Decepção: Rangel e Xavier ficaram a quem das expectativas pois pararam na marcação do Lajeadense, Anderson Pico não fez boa partida e Agenor Piccini terá uma boa tarefa durante a semana de treinos: buscar um solução para o ataque.